Ontem
dia 09/04/13, no culto de Libertação na IEQ de
Arapeí/SP, o pastor Arlindo pregou sobre uma mensagem que vai
mudar sua história, ele pregou sobre: A HISTÓRIA DA
LIBERTAÇÃO DE BARRABÁS. Leia com atenção
e deixe Deus falar contigo.
INTRODUÇÃO
Esta
mensagem mudará seu conceito de convertido e de um cristão,
para um amigo do Senhor Jesus. Esta mensagem fala-nos de um
personagem muito pouco pregado nos púlpitos e que teve um
papel fundamental no contexto histórico da humanidade. Alguém
que mesmo com uma pequena participação, fez com que a
história inteira tivesse um evento extraordinário. Abra
seu coração e deixe a luz da palavra de Deus penetrar
dentro de você e com toda certeza sua vida nunca mais será
a mesma.
O
JULGAMENTO DE JESUS
Durante
o martírio de Jesus, Ele tem que enfrentar seis julgamentos
dos quais três já estava previsto por Deus, para que
ninguém duvidasse de sua soberania e realeza, e em um desses
julgamentos Jesus é trazido para diante da multidão
numa tentativa de Pilatos se livrar de um inocente o qual o povo
queria morto.
Estavam as vésperas da páscoa e neste
tempo era de costume que soltasse um preso e lhe perdoasse seus
crimes, e mais uma vez Pilatos usa dessa condição para
tentar se livrar do inocente Jesus. Pilatos manda dar uma surra em
Jesus para que o povo ficasse satisfeito e com pena de Jesus e assim
decidissem que já era o bastante e o soltassem, pois não
havia nele crime algum. Pilatos sabia quem era o criminoso chamado
Barrabás, o qual ele mesmo mandou prender por crimes hediondos
e agora o coloca em escolha; Jesus ou Barrabás? Quem devo
soltar? Escolham e decidam entre os dois, disse Pilatos.
Mas para
a surpresa de Pilatos o povo escolhe a Barrabás. Todos gritam
em uma só voz: Solte Barrabás, crucifica Jesus!
Na
verdade o previsto era que Jesus, Barrabás, os dois ladrões,
Dimas, o da direita e Jestas, o da esquerda fossem todos julgados e
executados no mesmo dia. Quando prenderam Barrabás, Dimas
e Jestas,
os romanos ao saberem que a sentença seria a morte de cruz,
eles logo trataram de tirar as medidas corpóreas dos
condenados e assim foram feitas três cruzes, no tamanho certo
de cada criminoso e no lugar certo foi iniciado um pequeno buraco
para que o prego entrasse com mais facilidade. Como Jesus foi preso,
julgado e decidido que fosse crucificado, não ouve tempo para
que fosse confeccionada uma cruz na sua medida. Então ao ser
decidido que um deveria ser solto, e este seria Barrabás, logo
a sua cruz, que era segundo a história um homenzarrão,
passou para Jesus. É por isso que lhe rasgaram as carnes da
juntura do ombro. Ele levou sobre os ombros uma cruz que não
era dele. Ele foi pregado em uma cruz que não foi feita para
Ele.
A
LIBERTAÇÃO DE BARRABÁS
O
nome verdadeiro desse marginal era Bar
Aba,
que significa “filho
de pai nobre”,
um patriota desordeiro, violento, revoltado. Um homem natural da
cidade de Jope.
Tinha como profissão ser remador de botes, porém devido
a falta do pagamento dos impostos, que eram muito altos, as
autoridades romanas lhe tomaram o seus pertences para pagar impostos
atrasados, lhe tirando a ferramenta de sustento, e com isso ele se
tornou um revoltado com o confisco de seus bens, e entre eles o
bote.
Com os prejuízos que sofrera, acabou se tornando um
salteador das estradas e seu ofício ganhou fama e alguns
seguidores, formando um pelotão de marginais do qual se tornou
o chefe. Gerava muito medo por onde andava, pois roubava todos os
pertences de quem quer que seja. Chegou a vir às escondidas
para a cidade de Jerusalém. Bandido ferrenho, atormentava
a vida dos romanos. Certa vez atacou com seu bando uma guarnição
de soldados romanos na cidade de Cafarnaum, roubando todo o soldo da
tropa. Chegou a roubar os bens dos sacerdotes de Caifás
no
templo judaico.
Por atacar o pelotão de soldados
romanos e os sacerdotes do templo, Barrabás foi procurado e
caçado por todos os lugares e acabou sendo preso juntamente
com seus comparsas, Dimas
e Jestas.
Assim a pena de Barrabás seria nada mais nada menos que a
crucificação.
A
MÃE DE BAR ABA
Conta-nos
alguns historiadores que certa ocasião em que Jesus estava
reunido com os apóstolos na casa de Pedro ocasião que
curou sua sogra, muitas pessoas vinham a Ele para serem curados.
Entre estas pessoas veio uma mulher que entrou chorando copiosamente
e muito aflita, ela caiu de joelhos aos pés de Jesus e
suplicava algo a Ele. Então um deles a interrogou, perguntado
quem era ela. E assim Bartolomeu então respondeu: - Conheço
esta mulher. É
a mãe de Bar Aba.
Aquele mesmo que assaltava à mão armada nas estradas de
Jericó e agora está preso sendo condenado à
morte, e morte de cruz no monte Calvário.
A
mulher então disse a Jesus: -
Senhor, tem piedade de meu filho Bar Aba, que foi condenado a morte.
Ele foi arrastado ao crime por injustiças e desesperos. Sempre
foi um rapaz dedicado ao trabalho. Tem pena de mim, que sou mãe
desventurada, pois sei que tudo podes. Curaste o filho da viúva
de Naim, o cego de Jericó, o servo do Centurião romano
e ressuscitaste Lázaro, o irmão de Marta. Peço-te
que salve meu filho da morte, pois dentro de alguns dias será
crucificado. Sei que és bom e podes impedir que ele morra. Faz
um milagre. E assim concluiu, chorando e beijando os pés do
mestre.
Então Jesus completa dizendo: - Vai,
mulher, porque Deus tem ouvido as tuas orações e por
isso mandou seu filho ao mundo, para que se cumpram as escrituras.
A mulher beijou as sandálias do divino mestre e saiu a correr
dentro da noite alta e tranquila, gritando como quem fala para o
mundo: “Jesus
salvou meu filho! Ele não morrerá”.
BAR
ABA É LIBERTO
Chegou
o dia da crucificação de Barrabás, Dimas e
Jestas, porém algo estava para acontecer. Algo que mudaria a
história de um condenado chamado Bar Aba. O soldado romano vai
em direção a Barrabás e diz a ele: - Pode
ir Barrabás! Você está livre!
Talvez,
ele pergunta: - Mas eu não vou morrer? E o soldado romano
reponde: - Outra pessoa vai morrer em seu lugar!
Assim
Barrabás sai e é levado até a presença de
Pilatos para ser posto em liberdade.
Mesmo sem ver os lábios
se movendo, ele ouve uma voz que lhe fala ao coração: -
Vai em paz! Você está livre! Eu morrerei em seu lugar. O
restante, você já sabe. Jesus foi crucificado.
Não
se sabe se Barrabás mudou de vida, nem o que aconteceu com ele
depois da morte de Jesus. Mas eu creio que vou encontrá-lo no
céu, e então vou lhe perguntar: - Amigo irmão
Barrabás. Você soube mais do que ninguém o
sentido da frase: “Jesus morreu em meu lugar”. Então me
diga como foi aquele dia na sua vida?
CONCLUSÃO
Hoje
quero dizer para os muitos Barrabás que estão presos
por alguma razão, ou algumas injustiças humanas, ou
algumas tempestades da vida o fizeram revoltar contra tudo e contra
todos. Pessoas que sofrem e assim se tornaram amargas, não que
sejam amargas, mas se tornaram amargas e tristes. A estes quero me
dirigir agora e dizer lhes que Jesus morreu em seu lugar e você
está livre para adorá-lo e ser feliz. Verdadeiramente
Barrabás sentiu na pele o que é ouvir e viver. E assim
ele poderia dizer o que eu peço humildemente a você que
diga agora aí onde você está agora: JESUS MORREU
EM MEU LUGAR! JESUS MORREU EM MEU LUGAR! Eu estou livre!